segunda-feira, 6 de junho de 2016

Casinha para animais de rua

Projeto instala casinhas nas ruas para animais abandonados em Lages, SC


"Essa é minha casa, fui abandonado. Por favor, me ajude com água e comida. Se não puder ajudar, tudo bem, mas por favor não me faça nenhum mal, eu não faço mal a ninguém. Obrigado!"


Recados como esse acompanham casinhas para animais de rua que estão sendo instaladas em Lages, na Serra catarinense. A iniciativa de voluntários prevê instalar 500 delas nos 71 bairros da cidade, que costuma registrar temperaturas próximas de 0°C no inverno.


Até esta quinta-feira (2), 40 já abrigavam cachorros e gatos abandonados. Iniciado há pouco mais de um mês, o projeto já recebeu propostas de outros estados. "É uma corrente do bem", define a empresária Bruna Uncini, de 26 anos, que criou o projeto "Ajude um animal de rua".

Ao lado das duas irmãs, Bruna se engajou na causa animal quando tinha 16 anos: "Quando eu comecei a ganhar meu próprio dinheiro, queria investir na causa. Daí começamos a resgatar animais e levar para castração e abrigos, por conta própria", conta.

Filhotinhos abandonados

Porém, há pouco mais de um mês, quando atravessava uma rodovia, a jovem encontrou uma sacola abandonada com filhotes de cachorro recém-nascidos.
"Isso pra mim foi decisivo. Quando eu percebi que o trabalho de formiguinha não estava mais adiantando muito, me deu aquele estalo: se não consigo tirar todos da rua, por que não dar um lar pra eles, na rua mesmo?".

Corrente de ajuda

Para arcar com o custo das casas, 
Bruna encontrou dois parceiros: Bruno Hartmann, da
Gerência de Proteção Animal de Lages, 
e  Clênia Souza, do grupo de voluntário Adote Lages."Juntos, conseguimos, depois de receber a autorização da prefeitura, fazer um boca a boca e cada vez mais arrecadar voluntários e doações".
Além de empresários da cidade, uma campanha online também alavancou o projeto. "Muitas pessoas, mesmo fora da campanha na internet, me deram o dinheiro de livre e espontânea vontade", conta Bruna.

O projeto

Para dar o pontapé inicial no projeto, a jovem começou a pensar na estrutura das casinhas, levando em consideração o clima frio da região. Foi então que, em uma conversa com um atendente de uma agropecuária, Bruna descobriu uma empresa em Rio do Sul, no Vale, que poderia produzir os abrigos.
"Lages é muito fria e as casinhas estão ao ar livre, então optamos por escolher um material de alumínio que, no inverno, conserva 40% do calor dentro".
A primeira leva de 20 unidades foi recebida no dia 23 de maio. Outras 20 foram instaladas no último dia 30.
Na próxima segunda-feira (6), 40 novas casinhas chegarão à cidade. Até o momento já foram contemplados os bairros Centro, São Cristóvão e Coral.


Padrinhos

As primeiras unidades foram patrocinadas por empresas da cidade, o que tornou o projeto ainda mais popular.
"Colocamos uma plaquinha em cada uma das casinhas com o nome da empresa que apadrinhou estas".As casinhas, que abrigam até dois cachorros de porte médio, mais a plaquinha, custam R$ 118 cada uma. "Tu acredita que logo nos primeiros dias eu já vi cobertores dentro delas? As pessoas colocaram ali, por conta própria".
Além da estrutura de abrigo, nas próximas semanas serão instalados comedouros ao lado das casinhas para que os próprios moradores alimentem os bichinhos.

Próximas etapas

A segunda etapa do projeto, segundo Bruna, é recrutar veterinários voluntários que façam a castração e vacinação dos animais. Para controlar o fluxo de bichinhos, todas as casinhas foram numeradas.
"Com essa numeração conseguiremos que o processo seja feito por etapas, por exemplo: tal dia, as casinhas de um a 10 vão receber os tratamentos, e por aí vai. Já temos 10 veterinários que se inscreveram pra ajudar".
Em um terceiro momento, a jovem quer levar conscientização à comunidade e escolas. "Tudo começa com a educação. Só precisamos do projeto porque as pessoas abandonam os animais e é isso que temos que mudar, levando à conscientização".


Fonte: G1

domingo, 29 de maio de 2016

Teoria propõe que cães não teriam sido domesticados pelos humanos

Três quartos dos cães do mundo não têm dono. 
Isso pode indicar que o ser humano nunca domesticou seu “melhor amigo” 

  Os cachorros se aproximaram dos homens quando perceberam que poderiam conseguir comida fácil com eles.

  Pensando assim, podemos dizer que os seres humanos nunca domesticaram cachorro nenhum. É o que propõe uma teoria sobre o relacionamento entre animais e humanos proposta por dois biólogos especialistas em cães, Raymond Coppinger e Lorna Coppinger.


Os cães teriam se aproximado dos humanos quando perceberam que ganhariam comida e proteção.

  Segundo eles, o relacionamento entre humanos e cachorros teria partido dos cães, não de nós. Valia a pena se adaptar aos homens do que ter que ir atrás de comida e proteção.   O casal vai na contramão de outros pesquisadores. A maioria deles acredita que alguns caçadores e coletores viam nos lobos uma utilidade, já que eles poderiam ajudar na caça. Então, começaram a alimentá-los e domesticá-los. Os dois lados gostaram da relação, então se tornaram melhores amigos.

  Mas a vida dos cachorros de rua pode mostrar o contrário. Os Coppinger analisam a dinâmica desses animais. E com uma razão científica: eles se parecem muito mais com os primeiros lobos domesticados do que com os cachorros que vivem em casas.

  Eles perceberam que nem todos os cães sofrem por não ter um lar, exceto quando os humanos resolvem maltratá-los. Alguns vivem em grupos, enquanto outros vagam sozinhos. Outros ficam em um só lugar, ganham comida de moradores e passam anos por lá e, mesmo quando alguém tenta adotá-los, os animais voltam para a vida livre.

Fonte: Petmag por Tatiane Vieira

Livro: Os Cães Nunca Deixam de Amar


Um livro que emociona.
Uma lição de força e fé.
Vale a leitura!




Sinopse:
A emocionante história de uma advogada, seu cão adorável e um diagnóstico devastador. Namorado novo, casa nova. Teresa Rhyne está tentando reestruturar a sua vida depois de dois casamentos fracassados. Porém, pouco tempo depois de ter adotado Seamus, um beagle totalmente incorrigível, os veterinários atestam que o cãozinho tem um tumor maligno e menos de um ano de vida. O diagnóstico deixa Teresa devastada, mas ela decide lutar e aprender tudo que está ao seu alcance sobre o melhor tratamento para Seamus. A bem-sucedida advogada não tinha como saber, naquele momento, que estava se preparando para o próximo grande obstáculo de sua vida: um diagnóstico de câncer de mama.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Mistura de raças

Algumas raças de cães possuem traços bem característicos, o que possibilita diferenciar uma raça da outra. Mas e quando acontece a mistura de raças?
Vamos conferir algumas misturas bem curiosas e fofas!

 
Spitzky: Spitz alemão + Husky



Pitsky: Pitbull + Husky



Labsky: Labrador + Husky



Golberian: Husky Siberiano + Golden Retriever



Corgipoo: Poodle Toy + Corg



Chow Alemão: Chow Chow + Pastor Alemão



Cheagle: Chihuahua + Beagle



 
 

Curiosidade sobre gatos


domingo, 4 de outubro de 2015

Por que gatos ficam amassando alguns lugares? Entenda o "amassar pão"

   Quando os gatos fazem "massagem" eles querem apenas mostrar que algo de muito especial de sua infância ainda existe neles, ou seja, quando filhotes, eles estimulavam a saída de leite do peito de suas mães fazendo massagens. Esse movimento de afofar os deixa mais felizes, mesmo na fase adulta, pois eles ficam à vontade quando imitam esse período tão especial da vida de cada gatinho.



   O movimento de amassar ou afofar é também conhecido como “amassar pão” e nada mais é do que um ato de suavidade. Por mais que possa parecer agressivo, é dessa forma que eles depositam o seu odor pessoal e característico no local em que  se sentem à vontade. Esse local pode ser, inclusive, o colo do seu dono. Quando eles afofam os seres humanos, estão demonstrando todo o afeto e amor que sentem, como se a pessoa fosse a própria mãe deles.

   Outra tese de por que gatos ficam amassando/afofando um determinado lugar ou pessoa, de acordo com a mestre em felinos Marilyn Krieger, é que os gatos agem dessa maneira de acordo com a herança deixada por seus antepassados. Os seus parentes selvagens amassavam as folhagens do lugar que eles escolhiam para dormir, aparentemente para deixá-lo mais aconchegante.
 


   Seja qual for a causa que leva os bichanos a afofar um determinado lugar, uma coisa não se discute: eles só amassam quando se sentem protegidos, confortáveis e seguros em relação ao ambiente em que se encontram.

   Durante o amassar ou afofar, muitos deles ronronam e isso acontece devido ao fato de se sentirem relaxados, pois esse som define uma situação de prazer e conforto dos bichanos. Para seus donos, isso é motivo de satisfação, afinal, quem não quer que seus felinos se sintam bem e confortáveis?

   O porquê de gatos ficarem amassando/afofando um determinado lugar ou pessoa? É  para transmitir os seus sentimentos. Você pode verificar que eles não o fazem em qualquer lugar ou em qualquer pessoa. Ao massagear um lugar, eles deixam o seu odor, mostrando que tal lugar é o seu território. Enquanto eles afofam o lugar, estão felizes e satisfeitos, pois esses movimentos são, para os gatos, algo caloroso e de muita felicidade, já que representam os momentos em que mamavam, quando filhotes.


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Você já ouviu falar em miíase? E em bicheira?



Miíase ou bicheira são a mesma coisa é uma doença transmitida pela Cochliomyia hominivorax ou mosca-varejeira. As moscas são atraídas por feridas expostas onde depositam seus ovos, os quais eclodem algumas horas depois, dando origem às larvas. As larvas se alimentam do tecido vivo até que estejam com aproximadamente 1,5 cm, quando passam para o estágio de pupa e caem ao solo.Depois, finalmente se transformam em moscas, dando continuidade ao ciclo.

Como identificar

Visualmente se caracteriza por uma ferida aberta, com muitas larvas de aspecto esbranquiçado. E exala mau cheiro com uma secreção sanguinolenta. Geralmente, o ferimento tem cerca de 1,5cm de abertura, antes de começar a se expandir, e dentro dessa abertura é onde ficam as larvas, se alimentando da carne. Em uma lesão pode haver até mais de 100 larvas.É necessário agir contra a bicheira com urgência, pois logo no começo é simples de curar.


 Identificada a bicheira elimine-a rapidamente
Devido a grande quantidade de larvas e ao seu comportamento, a bicheira evolui rapidamente, se alimentando da carne do animal provocando enormes buracos podendo causar perda permanente de tecido, comprometer funções no organismo ou  necessidade de amputar um membro lesionado.





 Em caso de ter identificado uma bicheira procure imediatamente um veterinário.

A você cabe identificar e  prevenir.


                                          Prevenção

A prevenção é muito simples, manter as moscas longe do cão.
Mantendo o cão e o ambiente onde ele fica sempre limpo.
Observe com freqüência se o seu cão apresenta alguma lesão que possa atrair moscas, se identificar use algum produto  ( indicado pelo veterinário).
Se  não for possível afastar as moscas do animal procure por repelentes spray ( indicados por veterinários).
Como a vovó já dizia . _¨Prevenir é melhor que remediar¨